A nove dias do final do prazo, 52% dos baianos ainda não declararam imposto

A menos de nove dias do final do prazo para entregar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, ano-base 2014, apenas 545 mil de 1,14 milhão declarações esperadas pela Receita Federal na Bahia foram entregues. Isso significa que 52,63% dos contribuintes ainda não acertaram as contas com o Leão. Com a proximidade do dia 30 de abril, o número de clientes tem crescido em alguns escritórios de contabilidade da capital baiana. Um exemplo é a Acre Contabilidade, que viu a movimentação triplicar desde a semana passada. O especialista em imposto de renda e um dos sócios da empresa, Antonio Nogueira, conta que a equipe tem estendido o expediente e trabalhado também aos feriados e finais de semana para dar conta da grande demanda nessa época. "Devemos fazer entre 1,2 mil e 1,5 mil declarações este ano", disse.
Providências
A primeira providência para os declarantes de última hora é reunir todos os documentos necessários. "Isso resolve 80% do problema. Paralelamente, é bom organizar os comprovantes de tudo que foi pago durante o ano-base, independentemente de ser dedutível ou não", diz o contador da L&L Consultores, Carlos Lago. Nogueira aconselha o contribuinte a obter seu informe de rendimento no site do banco do qual é cliente. "O contribuinte, quando vai procurá-lo, não acha, perde muito tempo com isso, mas o documento fica disponível na internet. Isso e a reunião dos comprovantes são os maiores fatores de atraso no preenchimento da declaração", diz. É obrigado a declarar em 2015 aqueles que tiveram rendimentos tributáveis, em 2014, acima de R$ 26.816,55. Quem não fizer o ajuste anual vai pagar uma multa mínima de R$ 165,74 ou até 20% sobre o imposto devido, ainda que já pago, à Receita Federal.
O sócio-diretor da Agilize Serviços Contábeis, Alberto Vila Nova, alerta os contribuintes aposentados sobre a mudança do CNPJ e do INSS este ano. "É preciso estar atento quando for puxar os dados da declaração no ano anterior. Isso pode fazer o contribuinte cair na malha fina", afirma. Ele ressalta que é necessário declarar, também, os rendimentos de fontes pouco lembradas pelos contribuintes, como os provenientes da previdência privada e de causas trabalhistas. Carlos Lago diz que os contribuintes devem ter atenção ao preencher os CPFs de fontes pagadoras ou de despesas. "E há aquela velha orientação de sempre, de só declarar as despesas de saúde que tiverem recibos", lembra Antonio Nogueira. (ATarde)

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