Um policial militar e um ex-PM suspeitos de participação na chacina na sede da torcida Pavilhão Nove do Corinthians foram presos em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, na manhã desta quinta-feira, de acordo com informações do Bom Dia São Paulo. De acordo com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), a chacina aconteceu em função de uma dívida de drogas. Um dos oito assassinados no último dia 18 de abril devia dinheiro para o ex-policial Rodinei Silva, que já tinha passagem por tráfico de drogas. Os suspeitos tiveram a prisão temporária decretada – 15 dias, renováveis por mais 15 – e foram levados ao DHPP. Há mandados de prisão contra outros suspeitos, inclusive policiais. Sobreviventes da chacina relataram que os criminosos entraram na sede da torcida se identificando como policiais, por volta das 23 horas. Com os rostos cobertos, eles mandaram oito torcedores se ajoelhar e atiraram nas cabeças deles.
