Partido Progressista ameaça deixar a base aliada do governo

A declaração do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo na última semana na qual afirmou que o partido que "vota com o governo, especialmente nas votações relevantes, terá preferência" na distribuição de cargos do segundo escalão, foi a gota d'água na relação do partido Progressista com o Palácio do Planalto. "Não vamos mais aceitar discriminação de 'Seu Mercadante' por ter votado em Eduardo Cunha (para presidente da Câmara). Somos a quarta bancada de deputados e não vamos ficar recebendo recado por jornal", afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o líder do partido na Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE). O pepista disse que bancada se reunirá na próxima terça-feira, 12, para decidir se entrega todos os cargos no governo, incluindo o Ministério da Integração Nacional, ocupado por Gilberto Occhi. Estará na pauta também a possibilidade de deixar a base aliada e passar a integrar o bloco de oposição ao governo. "Ou eles (do governo) querem o PP no governo, como partido com o tamanho que o PP tem, ou então a gente entrega tudo e sai do governo", disse. Embora Fonte diga que "a preocupação da gente não é cargo", o gesto pode ser visto como resposta à ameaça de Mercadante de colocar o PP no fim da fila da distribuição de postos no segundo escalão, após o racha da legenda na votação da medida provisória 665, a primeira do ajuste fiscal, aprovada na última quarta-feira pela Câmara. Só 21 votos dos 40 deputados da bancada foram favoráveis à MP - 18 parlamentares votaram contra.

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