Conheça seus direitos em caso de recall de veículo

Se você comprou um carro em 2014 ou no começo de 2015, a chance de já ter passado por um recall é grande, afinal, este ano um recorde nesse quesito foi registrado. Desde janeiro foram 49 recalls, um aumento de 58% em relação ao ano passado. Há chances de que isso continue acontecendo, por isso, é importante estar bem informado sobre como proceder nessa situação. Dori Boucault, advogado especialista em direitos do consumidor e do fornecedor, explica que quando for chamado, o consumidor deve se dirigir a uma concessionária - que pode ser qualquer uma da marca do seu veículo, e não precisa nem estar localizada na mesma cidade onde foi realizada a compra -, e trocar a peça defeituosa. Ele completa que não pode haver um prazo máximo para realizar o reparo: “é claro que é bom se a pessoa ajudar o procedimento, mas se estiver viajando, por exemplo, o direito dela continua existindo”. Dori ressalta também que o conserto deve ser gratuito. Em seguida, o próximo passo é pegar o documento que atesta que esse reparo foi feito, pois, sem ele, o veículo perde valor na hora da venda. Além disso, esse documento é mais uma garantia e uma prova em caso de problemas futuros. Afinal, é possível que mesmo realizando o reparo o veículo volte a apresentar o problema e até provoque algum acidente. Nesse caso, Dori explica que todos os documentos que registrem os gastos e prejuízos decorrentes desse defeito devem ser guardados para serem usados como prova judicial.
Entenda o que é um Recall: 
Os recalls são realizados quando um veículo apresenta algum tipo de defeito de fabricação que ponha em risco a saúde e/ou a segurança dos consumidores. E quando isso acontece, a marca deve avisar imediatamente as autoridades e os órgãos de imprensa, para que aquele lote seja trocado ou reparado. Dori Boucault ressalta que é função das montadoras divulgar esse recall, para que a informação chegue a todos os afetados. Se por algum motivo um consumidor não tomou conhecimento do recall e sofreu consequências por causa do defeito, ele pode abrir um processo judicial contra a marca. E caso tenha se assustado com os números do início da matéria, fique tranquilo: o aumento nos casos de recalls não significa necessariamente que os produtos de hoje em dia são piores. Segundo o advogado, o que acontece é que atualmente as informações correm mais rapidamente e, por isso, é mais fácil detectar e divulgar um problema.

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