Imagens de Cristiano Araújo morto seguem na web após decisão judicial

Quase um mês após da morte do cantor Cristiano Araújo, vítima de um acidente de carro na BR-153, em Goiás, imagens do corpo do artista sendo preparado para o velório continuam circulando na internet. A Justiça já determinou que o Google e o Facebook retirem os links com esse material de suas páginas, porém, fotos ainda podem ser encontradas. O Google informou ao G1 que faz a retirada das imagens de acordo com denúncias feitas pelos usuários, mas ainda aguarda um recurso da sentença judicial para cumprir a medida totalmente. O Facebook também foi procurado, mas não enviou um parecer até a publicação desta reportagem. Cristiano Araújo e a namorada, Allana Moraes, de 19 anos, morreram no último dia 24, após o carro em que estavam capotar quando voltavam de um show em Itumbiara, no sul de Goiás. O empresário Victor Leonardo e o motorista do cantor, Ronaldo Miranda, se feriram no acidente, mas já tiveram alta médica. As fotos do corpo do cantor foram divulgadas na internet no último dia 25. Em uma delas o sertanejo aparece com hematomas no rosto e, na outra, ele está com o terno que vestia quando foi enterrado. Já o vídeo mostra o processo de preparação do corpo.O processo que pediu a retirada das imagens da internet foi movido pela CA Produções Artísticas, o escritório do sertanejo, logo após conhecimento sobre o caso. No dia 26 de junho, o juiz William Fabian, da 3ª Vara de Família de Goiânia, concedeu uma decisão liminar para que todas as imagens do corpo do cantor, que mostrem a preparação antes do enterro, fossem retiradas imediatamente das páginas do Google e Facebook. Na ocasião, a pena em caso de descumprimento foi fixada R$ 10 mil por dia. Quatro dias após essa decisão, o Google informou que já estava removendo os vídeos com base em denúncias feitas pelos próprios internautas. Entretanto, para cumprir a decisão judicial por completo, disse que a Justiça precisava determinar quais as URLs - endereços das páginas - dos conteúdos a serem removidas e entrou com um embargo de declaração. A juíza Denise Gondim de Mendonça, da 5ª Vara Cível de Goiânia, no entanto, negou esse recurso no último dia 7 e ainda aplicou uma multa de R$ 50 mil por considerar que a empresa agiu de “má fé”. O Google destacou que já recorreu dessa decisão e, atualmente, aguarda um novo parecer judicial. Já a advogada Amelina Moraes do Prado, que representa o CA Produções Artísticas, informou ao G1, na segunda-feira (20), que, conforme pedido da família do músico, não vai mais comentar o caso.

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