‘Qualquer um pode ter na carteira nota roubada do BC em 2005’, diz delegado

Uma década se passou, e o roubo ao Banco Central de Fortaleza ainda guarda a pecha de maior assalto já realizado no país. Por três meses, 36 pessoas de três quadrilhas --duas de São Paulo e uma cearense-- se uniram para praticar o furto. Dos R$ 164,8 milhões levados entre os dias 5 e 6 de agosto de 2005, apenas R$ 40 milhões foram recuperados até hoje. Todos os envolvidos no engenhoso assalto foram identificados e a maioria, condenada pelo Judiciário. Há ainda dois foragidos entre os 36 que participaram do assalto e quatro já morreram. Mas a recuperação do montante roubado durante não alcançou 25% do total levado. "As pessoas pensam: 'Só R$ 40 milhões de mais de R$ 160 milhões?'. Só que, ao contrário, nunca em um crime dessa espécie houve uma apreensão em valores tão altos como esse. Claro que, se pudesse recuperaria tudo, mas foram notas de R$ 50 usadas e não rastreáveis. São notas que estão girando no sistema bancário, sem nenhuma condição de identificar. Eu, você ou qualquer um pode ter uma delas na carteira. Elas circulam até hoje", afirmou em entrevista ao UOL o delegado aposentado Antônio Celso dos Santos, que por cinco anos comandou a investigação. Segundo planilha da Justiça Federal, os leilões realizados com os bens apreendidos, realizados entre 2007 e 2013, recuperaram R$ 12,5 milhões do valor roubado. O restante foi recuperado em dinheiro vivo. O delegado do caso não tem dúvidas de que a competência da quadrilha em executar o crime não foi a mesma para não deixar rastros. "Foi muito engenhosa e bem executada a construção do túnel e a retirada do dinheiro. Depois eles não foram tão competentes. Nenhum crime é perfeito, todos deixam pistas. Com quatro meses tínhamos todos os envolvidos identificados. A demora era não só para prender, mas também para recuperar o que foi roubado", afirmou. (UOL)

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