Inadimplência no ensino deve interromper cinco anos de queda, diz estudo

A inadimplência no ensino superior brasileiro deve voltar a subir este ano após uma sequência de cinco anos em queda, prevê estudo do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp). O enfraquecimento da economia, somado à restrição do número de vagas no programa de financiamentos estudantil do governo, o Fies, devem levar à primeira alta do indicador desde 2009.

O estudo projeta que, ao final de 2015, a taxa de inadimplência no ensino superior para mensalidades com mais de 90 dias de atraso chegue a 8,4%, aumento de 0,6 ponto porcentual ante o ano anterior. Em 2014, a taxa foi de 7,8%. Uma taxa de inadimplência acima de 8% não é vista no setor desde 2012, justamente o ano em que o Fies teve um crescimento mais acelerado e passou a atingir um número mais representativo de alunos no ensino privado, ajudando a reduzir os calotes de mensalidades no ensino. O diretor-executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, afirma que a projeção da entidade levou em conta a oferta de um menor número de vagas do Fies este ano e também a mudança nas inscrições no programa.

Até o ano passado, era possível inscrever um estudante no Fies em qualquer período do ano. Isso fazia com que instituições pudessem encaminhar para o financiamento alunos que já estavam matriculados e que apresentaram dificuldade de pagar as mensalidades. Para este ano, afirma Capelato, o setor deve sentir o impacto ainda de uma deterioração no ambiente macroeconômico. “Esse é um setor que tradicionalmente já sofre com inadimplência acima da média e pode ser afetado com a alta do desemprego”, diz.

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