Citado na Operação Lava Jato como um dos parlamentares que recebeu dinheiro desviado da Petrobras, o vice-governador da Bahia, João Leão (PP), disse que “está doido que já termine isso” – em referência às investigações. “Eu estou doido que já termine isso e que investigue tudo. Estou consciente que não tenho nada, absolutamente nada a ver isso, não tenho receio de nenhuma investigação. minha consciência está límpida”, garantiu o pepista. Ainda de acordo com Leão, ele não tem ficado “na toca” e nem fugido da imprensa. “Eu fugindo? Não fujo de outras coisas, quando mais da imprensa”, minimizou. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), o vice-governador é investigado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Apesar de jurar que “não tem nada a ver” com os desvios, o braço direito do doleiro Alberto Youssef, Rafael Ângulo, afirmou em acordo de delação premiada firmado na Operação Lava Jato que cada "delivery" de propina a políticos ligados ao Partido Progressista (PP) chegou a até R$ 200 mil – inclusive no apartamento funcional que Leão dividia em Brasília com o ex-deputado federal e agora conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, Mário Negromonte. (BN)
