Cinco dias após o terremoto de 8,3 graus na escala Richter, com posterior tsunami, que deixou 13 mortos no Chile, um novo tremor foi sentido no país na tarde de segunda-feira (21). Segundo o serviço geológico americano (USGS), o terremoto chegou a 6,5 graus na escala e foi registrado a 59 km a noroeste do povoado de Canela Baja, mesma região do epicentro do tremor anterior.De acordo com o Serviço de Hidrografia e Oceanografia da Armada (Shoa), o tremor desta segunda-feira "não reúne condições para tsunami na costa do Chile". Além dos 13 mortos, o terremoto da última quarta-feira (17) deixou ainda quatro desaparecidos, 14 feridos e destruiu 650 caras. Ao todo, mais de nove mil pessoas foram afetadas.O Centro Sismológico Nacional da Universidade do Chile estima que o terremoto causou um deslocamento de seis metros na zona do contato entre as placas de Nazca e Sul-americana, que se encontram em contato no chamado cinturão do Pacífico, que inclui o Chile.A região de Coquimbo, no norte do país, foi a mais afetada pelo tremor. Ela foi declarada zona de emergência pelo governo da presidente Michelle Bachelet. Até o momento, os danos produzidos pela catástrofe ainda não foram quantificados.Em 2010, o Chile sofreu um terremoto de 8,8 graus na escala Richter que deixou mais de 500 mortos e provocou perdas no valor de 30 bilhões de dólares. O país da América do Sul é considerado o mais sísmico do mundo.(Correio)
