Dobram casos de mensalidades escolares atrasadas no Brasil


Dobrou neste ano o porcentual de famílias que não conseguiram manter em dia o pagamento das mensalidades de colégios e faculdades. De acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 19% das pessoas que ficaram inadimplentes neste ano citaram o atraso nas mensalidades escolares como o responsável pelo nome sujo. No ano passado, a taxa era de 8%. A inadimplência com essas parcelas supera, inclusive, o porcentual de famílias que disseram estar com o nome sujo por atrasos com contas de água e luz - 9% dos inadimplentes. Na lista do SPC, pendências com o financiamento da casa própria correspondem a 8% e parcelas de condomínio a 7% do total de atrasados. Houve aumento de inadimplência em todas as áreas. O que preocupa é que todo mundo está com dificuldade de pagar as contas, até aquelas prioritárias, como educação", avalia Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil. "As famílias costumam ver a escola como investimento, a chance de escalar nos próximos anos." Dos inadimplentes com educação, 15% são em mensalidades de estabelecimentos de educação infantil, ensino fundamental e médio atrasadas. Geralmente, dívidas com mensalidades são acertadas até o fim do ano para que o aluno não seja impedido de fazer a matrícula. "Normalmente, as famílias usam o 13º salário para pagar as contas atrasadas, o que é considerado essencial. Como neste ano a inflação está alta e muitas pessoas perderam o emprego, não sabemos se a educação vai continuar sendo a prioridade dessas famílias", diz Marcela. O pior cenário, mostra a pesquisa do SPC Brasil, é no ensino superior. Entre os inadimplentes da educação, 43,5% atrasaram o pagamento de faculdades. O restante (41,5%) é referente a débitos em cursos técnicos ou livres. O desaquecimento econômico e a inflação alta devem se traduzir em mensalidades mais caras no ano que vem.

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