O Ministério da Saúde anunciou a aprovação de nove Parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDPs) para oito medicamentos e um aparelho indicado a pessoas com deficiência auditiva. Os remédios aprovados são para tratamento de artrite, doenças autoimunes, câncer e hormônio do crescimento. Quando a produção estiver em curso, os remédios e equipamentos passarão a ser usados no Sistema Único de Saúde (SUS). Além da aprovação de nove propostas, o governo anunciou os resultados de pedidos de readequação de contratos antigos, firmados antes de 2014. Do total analisado, 13 parcerias foram extintas, 7 aprovadas e três reprovadas. Ao todo, são 98 contratos antigos que passam por uma reavaliação. Todos os contratos assinados antes de 2014 precisam se submeter a novas regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde a partir de sugestões feitas por órgãos de controle. As PDPs começaram no Brasil em 2007. Nos acordos, laboratórios públicos e privados se unem para produzir medicamentos e equipamentos considerados estratégicos para o Sistema Único de Saúde. Desde então, 104 parcerias foram firmadas. Os critérios para escolha, no entanto, nunca foram claros. No formato que passou a vigorar depois da reforma, o governo federal publica anualmente (até o mês de dezembro) uma lista atualizada de produtos, equipamentos e vacinas considerados estratégicos pelo governo. Laboratórios públicos e particulares podem apresentar propostas de parcerias para desenvolvimento dos produtos integrantes dessa lista até abril.