China põe fim à política do "filho único" após 36 anos

O Partido Comunista da China (PCCh) anunciou nesta última semana após seu plenário anual de quatro dias que "todos os casais" do país poderão ter até dois filhos, uma reforma que põe fim a mais de 30 anos da polêmica política do "filho único". A reforma, anunciada no mesmo dia em que o regime comunista aprovou seu XIII Plano Quinquenal para o período 2016-2020, representa mais um passo no afrouxamento das estritas políticas demográficas, que começou em 2013 com a ampliação do número de exceções nas quais um casal podia ter um segundo filho. A política do filho único entrou em vigor em 1979 para reduzir os problemas de superpopulação da China, e segundo especialistas serviu para evitar que a população atual do país fosse de 1,7 bilhão de habitantes (atualmente é de 1,3 bilhão). Os observadores já esperavam que no plenário do PCCh desta semana, realizado a portas fechadas com os máximos líderes do regime comunista, esta política fosse alterada, embora não soubessem até que ponto esta mudança chegaria. O governo chinês sempre defendeu que a restrição dos casais a poderem ter um só filho, sobretudo em áreas urbanas, contribuiu para o desenvolvimento do país e para a saída da pobreza de mais de 400 milhões nas últimas três décadas, mas também admitiu que estava chegando a hora de essa política ser encerrada. Entre os efeitos secundários mais prejudiciais da política do filho único para a China se destaca o rápido envelhecimento da população, o que fez com que sua pirâmide demográfica se tornasse semelhante a dos países mais desenvolvidos. (Terra)

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