O preço da cesta básica em setembro subiu em 9 das 18 cidades pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas ocorreram em Brasília (2,10%), Natal (0,97%) e Aracaju (0,93%). Já as quedas mais expressivas foram verificadas em Curitiba (-1,85%), Porto Alegre (-1,27%) e Florianópolis (-1,21%). No acumulado nos 10 primeiros meses de 2015, todas as cidades pesquisadas pelo Dieese apresentaram aumento. As maiores altas foram registradas em Aracaju (15,13%), Salvador (11,21%) e Curitiba (10,79%). As menores variações aconteceram em Goiânia (3,16%) e Recife (3,98%). A capital com maior custo da cesta básica foi São Paulo (R$ 382,13), seguida de Porto Alegre (R$ 380,80), Florianópolis (R$ 378,45) e Rio de Janeiro (R$ 359,66). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 282,87), Natal (R$ 285,47) e Recife (R$ 297,78). Em outubro, os produtos que ficaram mais caros foram açúcar, arroz, óleo de soja, café em pó, pão francês e carne bovina.
Jornada e salário - Em outubro de 2015, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 92 horas e 36 minutos, ligeiramente menor do que o tempo calculado para setembro, de 92 horas e 41 minutos. Em outubro de 2014, a jornada exigida era de 91 horas e 05 minutos.

