Lobista preso na Operação Lava Jato nega papel de operador do partido e afirma que entregou no Brasil cerca de R$ 25 milhões em espécie para ex-diretor de Abastecimento da estatal. O operador de propinas Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, afirmou nesta quarta-feira, 10, à Justiça Federal que nunca foi operador de propinas do PMDB e que atuava em nome dos diretores das áreas de Internacional e Abastecimento da Petrobrás. Apesar de não citar o nome no começo, em um trecho do depoimento ele entrega que seria “Jorge”, uma referência a Jorge Luz, lobista que está na mira dos investigadores da Lava Jato. “Na verdade eu nunca fui operador do PMDB, nunca operei para o partido nem para nenhum parlamentar do PMDB isoladamente”, afirmou Fernando Baiano ouvido na ação penal contra o presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Marques Azevedo, e outros executivos do grupo. Posteriormente, ele admitiu durante o depoimento que buscou apoio do suposto operador do PMDB para manter Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento quando este estava doente, em 2006, e indicou que seria “Jorge”. Leia mais no Estadão.
