Parados na contramão: Paralisação perde fôlego após reação do governo

Numa ação claramente movida por puro oportunismo, caminhoneiros prometeram paralisar o País na semana passada até que a presidente Dilma Rousseff deixasse o cargo. Mas apenas três dias depois do ousado anúncio, a iniciativa que chegou a provocar danos à população por 48 horas, como desabastecimento e congestionamentos, foi completamente esvaziada. Principalmente, depois que o governo reagiu com a publicação de uma dura Medida Provisória. O texto alterou o Código de Trânsito Brasileiro e transformou em infração gravíssima o uso de veículos para a obstrução de vias. Com isso, a multa para quem interditar rodovias subiu de R$ 1.915 para R$ 5.746 e os organizadores dos bloqueios ficaram sujeitos a serem multados em R$ 19.154. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, na noite do primeiro dia de paralisação, 49 trechos estavam interditados. Já na última quinta-feira 12, apenas em dois trechos a circulação havia sido temporariamente interrompida, nos estados de Tocantins e Rio Grande do Sul. Articulado principalmente via internet, o grupo liderado por Ivar Schmidt, denominado Comando Nacional do Transporte, conquistou o apoio de parlamentares da oposição, apesar de não ser reconhecido nem pelos sindicatos que representam a categoria. Ao todo, o grupo reúne 68 grupos de Whatsapp espalhados por mais de 14 estados, onde foram identificados os bloqueios rodoviários. “Queremos causar o mínimo de impacto possível para a sociedade, mas estamos buscando visibilidade para alcançar nossos objetivos. Precisamos moralizar a política, o impeachment do (Fernando) Collor não foi suficiente”, bradou Schmidt.

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