Partidos unem forças contra Eduardo Cunha e decidem obstruir votações na Câmara

Líderes de seis partidos na Câmara – DEM, PSDB, Rede, PPS, PSB, Psol – anunciaram ontem que vão obstruir oficialmente todas as votações da Casa enquanto o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se mantiver no cargo. O grupo, que esteve reunido durante mais de uma hora para alinhar uma posição de protesto, informou que sequer participará da reunião do Colégio de Líderes, que tradicionalmente ocorre no início da tarde das terças-feiras, quando as legendas definem as votações da semana. “Vamos comunicar que estamos nos retirando da reunião para ir ao Conselho de Ética e dar todo o apoio. Saindo de lá, vamos a plenário em obstrução total”, afirmou o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR). O parlamentar acrescentou que a obstrução às votações não atingirá a sessão do Congresso Nacional, marcada para 19h para apreciação de vetos presidenciais.

Entenda - Eduardo Cunha é acusado de adotar manobra para prejudicar a reunião do Conselho de Ética da última quinta-feira (19), quando o colegiado apreciaria parecer preliminar do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), que recomendou a continuidade das investigações das denúncias contra o presidente da Câmara. Em plenário, Eduardo Cunha abriu a Ordem do Dia, anunciando que as sessões em todas as comissões foram declaradas encerradas pouco antes das 11h para início das votações. Segundo secretário da Mesa, o deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), que presidia a Câmara na ocasião, decretou o cancelamento da reunião do Conselho de Ética, provocando confusão no plenário. Centenas de parlamentares criticaram a decisão. Em protesto, alguns ficaram de costas para a mesa de comando do plenário. Outros, atendendo apelo da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que ocupa a Terceira Secretária da Mesa, deixaram o local em direção à sala do Conselho, a fim de tentar retomar a reunião.


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