Até o presente momento, a pessoa que está sendo apontada pela Polícia Civil como principal suspeita pelo assassinato de Perivaldo Nascimento, 38 anos (encontrado morto com o pênis cortado introduzido dentro da própria boca em um motel em Santo Antônio de Jesus no último sábado, 21) é Cléber de Souza Montenegro, natural da cidade de Jacobina. De acordo com o chefe da 4º Coordenadoria de Polícia Civil do Interior, Dr. Fred Barreto o acusado é considerado como foragido, mas o mandato de prisão contra o mesmo já foi expedido e sua prisão ou apresentação por livre e espontânea vontade poderá acontecer a qualquer instante. Dr. André Oliveira, delegado titular do município informa nesta quarta-feira (25) que as investigações estão avançadas, testemunhas do caso já foram ouvidas e as imagens das câmeras de segurança apontam Cléber chegando ao motel em uma caminhonete e utilizando o carro de uma empresa para sair do local. Acerca das motivações do crime brutal praticado contra Perivaldo, Dr. André descartou as hipóteses de adultério, possível relacionamento homossexual ou ciúmes dos irmãos da viúva da vítima, afirmou que todas as linhas foram analisadas, chegando a conclusão de que o assassinato foi motivado por uma dívida. “O autor do homicídio teria comprado o veículo de Perivaldo, porém, não fez o pagamento da dívida na data exata e depois de muitas cobranças por parte da vítima através de telefonemas para a empresa em que o suspeito trabalhava, houve o desentendimento que culminou no assassinato. Assim que interrogarmos o acusado sobre o motivo de ter levado o corpo para o motel a fim de provavelmente atrapalhar as investigações policiais, ele apresentará sua versão e iremos juntar com os dados que já temos. Todos os acontecimentos foram analisados e o crime foi motivado pela uma cobrança de dívida”, afirmou em entrevista à rádio Andaiá FM. Ainda segundo o delegado, o causador do fato não possui passagens pela polícia, mas, de acordo com relatos de testemunhas ou pessoas ouvidas informalmente ele tinha o costume comprar e não pagar as dívidas. “As pessoas voluntariamente compareceram a delegacia para prestar depoimento, colaborando com os trabalhos da polícia, é questão de apenas algumas horas para fazermos o desfecho do crime”, assegurou.