Mercado Modelo é alvo de pichações; prejuízo pode chegar a R$ 40 mil

O Mercado Modelo foi alvo de pichadores na madrugada de sexta-feira, um ano após o imóvel receber nova pintura. As marcas do ato de vandalismo no prédio, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), podem ser vistas nas laterais e na frente do mercado. Por conta das pichações, o prefeito ACM Neto solicitou ao secretário da Segurança Pública do estado, Maurício Barbosa, que a Polícia Civil investigue este tipo de ação criminosa em outros monumentos e equipamentos turísticos na cidade. Nas redes sociais, o prefeito repudiou o ato dos vândalos.

“Lamentável o que fizeram no Mercado Modelo, cartão postal de Salvador. Onde vamos parar com essa brutalidade? É inaceitável que a gente trabalhe tanto, invista dinheiro e energia para cuidar do patrimônio histórico e cultural e um pequeno grupo de pessoas, gente que não tem memória ou respeito pela cidade, faça esse tipo de ação estúpida”, lamentou. Neto ainda lembrou da restauração da pintura do mercado e pediu empenho da população para denunciar casos de ações que danifiquem equipamentos públicos. “Lembro que nós pintamos todo o Mercado Modelo, em março de 2014, em parceria com a Coral, e agora teremos que refazer o trabalho nas áreas que foram pichadas. Vamos fazer sim! E mais uma vez peço que as pessoas denunciem esse tipo de atitude criminosa”, escreveu.

Segundo o titular da Secretaria Municipal de Manutenção da Cidade (Seman), Marcílio Bastos, a estimativa do prejuízo que a pichação trará aos cofres da prefeitura pode chegar a R$ 40 mil. “Ainda estamos calculando a dimensão do prejuízo, porque foram três lados pichados com um material que não sai utilizando removedor. Teremos que refazer a pintura, o que demanda aquisição de material e equipamentos, porque foram pichados lugares altos, além da mão de obra. A nossa estimativa inicial é de que o serviço custe entre R$ 30 mil e R$ 40 mil”, avaliou o secretário. Além do Mercado Modelo, outros monumentos e equipamentos públicos também foram alvo de ações de vândalos neste ano. Segundo dados da Guarda Municipal, foram registradas apenas este ano 300 ocorrências em toda a cidade - a maioria relacionadas a pichações de monumentos e prédios públicos. Praças como a do Campo Grande, no Centro, e Irmã Dulce, na Cidade Baixa, também foram alvo dos pichadores, além do Monumento à Cleriston Andrade, na Avenida Garibaldi. “Só neste ano nós gastamos algo em torno de R$ 400 mil em ações para recuperar equipamentos, monumentos e prédios públicos que foram vandalizados. São pichações, roubo de equipamento, de fios. Isso traz prejuízo para a cidade e para a população, que tem os espaços danificados. Além disso, o dinheiro destinado para a recuperação poderia ser utilizado em benefício de outras coisas”, explicou Bastos. De acordo com o secretário, equipes da Seman irão até o Mercado Modelo a partir deste sábado para iniciar o trabalho de recuperação de pintura. “Nosso pessoal estará lá amanhã (sábado) para começar a trabalhar. Iremos aproveitar para fazer uma lavagem na fachada”, disse. Segundo informações da Guarda Municipal, equipes de segurança fazem rondas pelo local para coibir atos que danifiquem o patrimônio público. Além disso, a Guarda Municipal também informou que bases móveis são instaladas em pontos estratégicos da cidade para detectar casos de vandalismo. (Correio)

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