Em ação contra o preconceito, a Ong Criola instalou diversos outdoors nas proximidades das casas de internautas que ofenderam a jornalista Maria Júlia Coutinho (Maju), repórter do tempo do Jornal Nacional (TV Globo) com ofensas racistas por meio das redes sociais. As peças publicitárias contêm frases escritas pelos agressores de Maju, como “Se tomasse banho não seria assim, encardida”. “Já é preta, com o nome de Maju, depois reclama do preconceito contra macumba. Vai se f…”. Juntamente com as frases ofensivas vem a mensagem: “Racismo virtual. Consequências reais…”. De acordo com a entidade, as peças fazem parte de uma campanha para conscientizar a população sobre este tipo de crime. Os responsáveis pela iniciativa dizem ainda que a intenção do grupo não é perseguir os agressores, mas usar o choque das frases ofensivas para conscientizar. Agressão - A agressão à Maju ocorreu no mês de julho deste ano, quando diversos internautas publicaram comentários racistas na página oficial do telejornal no Facebook. Usuários escreveram posts pejorativos sobre a cor da pele da jornalista em uma publicação que continha a foto dela com a previsão do tempo para o dia. Publicações em defesa de Maria Júlia, também chamada de Maju por colegas de trabalho e telespectadores, logo surgiram após as críticas.
