Kirchner não assistirá à posse de Macri como presidente argentino

A presidente argentina, Cristina Kirchner, não assistirá, na próxima quinta-feira (10), à cerimônia de posse de seu sucessor, Mauricio Macri, eleito no dia 22 de novembro. Segundo o porta-voz oficial, Oscar Parrilli, a decisão foi motivada por a uma ordem judicial que determina o final de seu mandato à meia-noite de quarta-feira. "Não estão dadas as condições para que a presidente compareça no Congresso (onde Macri tomará posse). Um promotor aceitou um pedido que determina o fim de seu mandato na quarta-feira. É um fato de gravidade institucional. Haverá vácuo de poder durante 12 horas", afirmou em coletiva de imprensa Parrilli, frente à decisão do promotor Jorge Di Lello de aceitar um pedido do macrismo, que tenta pôr fim a uma disputa sobre a cerimônia de posse que começa ao meio-dia da quinta-feira. Macri apresentou uma medida cautelar, que teve opinião positiva de Di Lello, que a colocou à disposição da juíza María Servini de Cubría para a decisão final. Se a juíza aceitar o pedido, o presidente eleito será de fato o novo chefe de Estado e poderá dispor sem impedimentos ou discussões o modo da cerimônia de quinta-feira. A ação judicial ocorre em meio ao forte conflito político entre as autoridades de entrada, liberais de direita, e as em fim de mandato, peronistas de centro-esquerda, embora a questão seja um simples protocolo. A disputa começou quando Macri pediu em uma ligação telefônica a Kirchner que o bastão de comando e a faixa presidencial fossem entregues na Casa Rosada (sede governamental) e não no Congresso, onde prestará juramento. Kirchner disse que na ligação Macri lhe faltou o respeito como mulher. Cristina queria passar as funções presidenciais a Macri no Congresso, onde a esquerdista Frente para a Vitória, de Cristina, detém a maioria dos assentos. No último sábado pela manhã a Casa Rosada insistiu, através de sua conta oficial no Twitter, que a cerimônia se realizaria ao meio-dia na sede do Congresso.

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