Uso de super-repelente e bactérias estão entre estratégias do governo para combate ao Aedes aegypti

Como o mosquito da Dengue precisa de água (parada) para se reproduzir, o governo do estado está admitindo a possibilidade de incluir um larvicida capaz de impedir a reprodução do mosquito desde a estação de tratamento da Embasa, fazendo com que a água que chegue ao consumidor esteja imune do Aedes aegypti, responsável pela transmissão de arboviroses como a Dengue e a Zika. Mas, se o mosquito nascer, o governo pretende utilizar um repelente com nanotecnologia capaz de, se misturado em tintas para a pintura de casa ou no processo de lavagem de roupas, espantar o mosquito por até quatro anos ou resistir a 100 lavagens no vestuário. Essas são formas de combater o Aedes aegypti que estão sendo estudadas pelo governo do estado e que foram apresentadas em uma reunião com prefeitos e secretários municipais na manhã de ontem. segundo o governador Rui Costa, o uso do larvicida ainda passa pelo crivo de questões de biossegurança dos usuários da rede de abastecimento de água. "Reuni a Embasa, a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Indústria e Tecnologia, mandei pegar relatórios oficiais dos países que isso é utilizado e só vem para a Bahia se tiver absoluta segurança", afirmou. Segundo Fábio Villas-Boas, secretário estadual de Saúde, as pesquisas com a bactéria BTI (bacillus thuringiensis israelensis), que pode ser usada na água, depende de uma série de investigação, entre elas da palatabilidade da água. Esse bioinseticita se apresenta como solução ao larvicidas químicos. Seu microrganismo se propõe a, através da produção de uma toxina, atacar as larvas do Aedes aegypti sem prejudicar outros animais, seres humanos ou o equilíbrio ecológico. Ainda segundo Fábio, a outra medida, o poderoso repelente com nanotecnologia, já está para chegar no estado. O governo assinou um acordo em Portugal, através da Bahia Farma, e irá trazer o repelente com tecnologia ainda em janeiro para o Brasil. Os técnicos estudam se o repelente for borrifado, e não dissolvido em tinta ou na água durante lavagem de roupas, terá o mesmo efeito. Diferente dos populares fumacê, esse repelente teria efeitos prolongados. Outras possibilidades seriam o uso da bactéria Wolbachia (que infectam e comprometem a reprodução do mosquito) e o uso de mosquitos transgênicos com a mesma finalidade também são cogitadas. “Todos esses métodos são eficientes em uma escala laboratorial, de pesquisa, traduzir isso para uma cidade e para um estado necessita de uma avaliação de custo e da capacidade de alcance”, pondera Fábio. (Correio)

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