Para caçar pedófilos, FBI mantém sites de pornografia infantil no ar

O site Playpen, localizado na deep web, distribuiu cerca de 23 mil imagens de pornogrfia infantil entre os dias 20 de fevereiro e 4 de março do ano passado para seus mais de 215 mil usuários registrados. Mas no comando da página estavam agentes do FBI (Agência Federal de Investigação dos EUA) que estavam usando o endereço eletrônico para procurar pedófilos, segundo o Extra. O Departamento de Justiça divulgou parte da investigação realizada pelos agentes, que agora estão à caça dos usuários cadastrados. Segundo o órgão, em ao menos três oportunidades nos últimos anos, o FBI assumiu o controle de sites de pedofilia, mas os manteve on-line. A medida faz parte de uma nova estratégia do governo para combater este tipo de crime. "Nós tínhamos uma janela de oportunidade para entrar em um dos locais mais secretos na Terra, e não tínhamos muitas opções", diz Ran Hosko, ex-agente do FBI que esteve envolvido no planejamento de uma das primeiras tentativas de invasão a sites de pedofilia, em entrevista ao “USA Today”. "Não existia outra forma de identificar tantos envolvidos", completa. Assumir o controle dos sites e infectar arquivos com malwares é apenas uma das estratégias utilizada por hackers para conseguir informações de suas vítimas, que agora o FBI tem feito uso. A medida, contudo, é controversa. O advogado de defesa de um dos acusados, o ex-professor Jay Michaud, afirma que “o que o governo fez neste caso é comparável a inundar uma vizinhança com heroína na esperança de capturar usuários de drogas”. Colin Fieman pede que as acusações contra seu cliente sejam retiradas, e os argumentos serão ouvidos na próxima sexta-feira.

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