Google ameaça Apple e pode virar a empresa mais valiosa do mundo

Nem mesmo a receita e o lucro recorde no seu primeiro trimestre fiscal foram capazes de aplacar o tom pessimista que se abateu sobre a Apple. A companhia liderada por Tim Cook reportou vendas estagnadas de iPhone – na verdade, elas subiram 04%, a menor expansão desde 2007, quando o smartphone foi lançado. Pior do que isso é o cenário que se desenha para o ano fiscal de 2016 da empresa da maça. Há quase um consenso que, pela primeira vez na história, as vendas do iPhone, que hoje representam quase 70% de sua receita, serão menores. Não bastasse isso, a Apple já avisou que se faturamento também será menor neste ano fiscal, o que não acontecia desde 2003. Os investidores não perdoaram. As ações caíram 6,6% no pregão de ontem na Nasdaq, a bolsa eletrônica que concentra as principais empresas de tecnologia e internet do mundo. Desde que atingiram o pico de US$ 760,7 bilhões, em 20 de maio de 2015, a Apple viu seu valor de mercado encolher US$ 242,8 bilhões. Ontem, ela valia US$ 517,9 bilhões. Essa queda vertiginosa vez o Google, comandado por Larry Page, se aproximar muito da Apple. Nunca a diferença entre as duas empresas, em valor de mercado, foi tão pequena. Ontem, era de apenas US$ 30 bilhões, com a Alphabet, que controladora do Google, valendo US$ 487,4 bilhões. O desafio da Apple é lutar contra o estigma (verdadeiro, diga-se) de ser apenas uma empresa de iPhone. Por conta disso, ela sofre com a alta do dólar em países emergentes, como o Brasil, e com a desaceleração da China. Mas os problemas econômicos globais não contam toda a história. Desde a morte de Steve Jobs, em 2011, a Apple não lançou nenhum produto inovador, capaz de gerar receita substanciais para diminuir a “iPhonedependência” da companhia da maçã. O iPhone, seu ganha-pão, foi apenas aumentando de tamanho. O Apple Watch, seu relógio inteligente, ou o Apple Music, seu serviço de streaming, não decolaram. O toque inovador da Apple parece que morreu com Jobs.

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