Bons relacionamentos contribuem para a saúde e para uma vida boa

Qual o segredo de uma vida longa com muita saúde? Felicidade! Mas será que dá para ser feliz o tempo todo? O Bem Estar desta quarta-feira (3) mostrou que não podem faltar as boas relações. Convidamos o psiquiatra e consultor Daniel Barros e o neurologista Rogério Panizutti para falar sobre o assunto. Um estudo de Harvard concluiu que poucos e bons relacionamentos, mais do que conexões, fama e dinheiro, são os fatores que mais contribuem para a saúde e para uma vida boa. A pesquisa durou 75 anos e começou com 724 homens de dois grupos: de estudantes da universidade e outros moradores de bairros mais humildes da cidade de Boston. Desde 1938, de dois em dois anos, os pesquisadores fizeram exames médicos, analisaram o cérebro dos entrevistados, ouviram os pais e, mais tarde, as mulheres e filhos. Gravaram até conversa deles com as famílias. Muitos lutaram na Segunda Guerra Mundial. Os jovens que participavam da pesquisa se tornaram operários, advogados, médicos e um deles virou até presidente dos Estados Unidos – mas o nome não foi revelado. Desses homens, 60% ainda estão vivos. O resultado da pesquisa virou febre na internet com a palestra do psiquiatra Robert Waldinger, o quarto diretor da pesquisa. “Quando reunimos tudo o que conhecíamos sobre eles, na idade dos 50 anos, não foram os níveis de colesterol que anunciavam como eles iriam envelhecer. Foi o grau de satisfação que sentiam nas suas relações. As pessoas que se sentiam mais satisfeitas com as suas relações, aos 50 anos, foram as mais felizes aos 80 anos.” E sabe como ficar satisfeito? Tendo bons relacionamentos. A pesquisa fala que não precisa ter muitos amigos, parentes. Poucos e bons já são suficientes. Vale mais do que ter dinheiro e fama. A conclusão foi resumida em três lições: relações sociais são boas e a solidão mata; o que conta é a qualidade do relacionamento e não a quantidade de amigos; e as boas relações protegem não só o corpo como também o cérebro. “As pessoas que têm relações de confiança mantém a memória mais durante mais tempo. Pessoas que com relações em que sentem que não podem contar com o outro têm um declínio de memória mais precoce”, completa o pesquisador. É bom saber que a memória pode se fortalecer se tivermos relacionamentos sólidos e felizes.

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