Coreia do Norte tenta confundir analistas, em lançamento de foguete

Minutos depois de a Coreia do Norte lançar seu foguete, a marinha da Coreia do Sul detectou uma chuva de fragmentos caindo no mar e depois registrou o desaparecimento mais cedo do que o esperado do foguete do seu radar, sugerindo uma possível falha. Notícias em tempo real abraçaram essa ideia, que, no entanto, estava errada. Autoridades sul-coreanas e analistas estrangeiros dizem que agora acreditam que a primeira fase do foguete contava com um novo recurso: foi deliberadamente desenvolvida para explodir, com o propósito de confundir analistas estrangeiros. Enquanto os líderes governamentais de todo o mundo estão tentando descobrir como punir a Coreia do Norte pelo lançamento do foguete, os militares americanos, japoneses e sul-coreanos estão vasculhando os mares em busca de detritos e analistas estão estudando fotos, trajetórias, quaisquer dados que possam fornecer informações sobre a habilidade norte-coreana com foguetes. Até agora, eles não encontraram muito, em parte porque a primeira etapa do foguete foi destruída. Em um comunicado nesta terça-feira, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul disse que acredita que a Coreia do Norte deliberadamente explodiu primeiro estágio do foguete, para evitar que os sul-coreanos recuperassem os restos do foguete. "Se eu fosse a Coreia do Norte, provavelmente teria feito o mesmo, para evitar que a Coreia do Sul recuperasse o material do mar, estudasse e apresentasse", disse David Wright, co-diretor do Programa de Segurança Global da organização sem fins lucrativos Union of Concerned Scientists. "A segunda fase deve acabar em local tão distante mar afora que provavelmente não será recuperável, de modo que eles não necessitem se preocupar tanto com essa questão." O lançamento também pode resultar em implicações militares mais graves. Governos de todo o mundo denunciaram o lançamento como um disfarce para a realização de testes da tecnologia de mísseis balísticos de longo alcance, os quais a Coreia do Norte é proibida de fazer, em razão de resoluções da ONU.

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