Embriaguez leva à suspensão da CNH de 13 motoristas por dia

Em pouco mais de dois meses de operação, o setor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) criado em 2015 apenas para julgar recursos de motoristas notificados por dirigirem embriagados ou recusarem os testes de bafômetro suspendeu por um ano uma média de 13 habilitações por dia. As justificativas apresentadas por condutores na primeira Junta Administrativa de Recursos de Infração (Jari) do Brasil dedicada apenas para casos de alcoolemia foram indeferidas. O setor entrou em operação no final de novembro do ano passado. No mês de março, uma segunda unidade será aberta na capital e, como a primeira, vai avaliar os pedidos de todo o Estado. A tendência, segundo o órgão, é que os julgamentos de notificações de embriaguez ao volante sejam julgados apenas nas juntas específicas. De janeiro a dezembro do ano passado, 49 mil motoristas receberam as notificações. As multas valem tanto para quem é pego no teste do bafômetro quanto aos que se recusam a fazer o teste. Desde o início dos julgamentos da nova Jari até o final de janeiro, foram avaliadas 1.023 defesas de motoristas que recorreram à multa de dirigir bêbado: apenas em quatro casos a junta aceitou as justificativas. O presidente do setor é Nilton Gurman, da ONG Não Foi Acidente e tio do publicitário Victor Gurman, de 24 anos, que virou símbolo do combate à embriaguez ao volante depois de ser atropelado e morto na Vila Madalena, zona oeste da capital. Nilton Gurman disse que a maioria das desculpas apresentadas "são absurdas" e apenas casos muito específicos livram o condutor da suspensão do direito dirigir. "Tem motorista que diz que sem a CNH ele não vai conseguir levar pão para os filhos. Acontece que ele deveria ter pensado nisso antes de beber e dirigir", afirmou. Quem conseguiu reverter a multa administrativa teve o carro usado por outro motorista ou o veículo furtado. No entanto, segundo Gurman, a multa de R$ 1.915,40 é mantida quando outro condutor usa o veículo de determinado proprietário, já que o automóvel foi usado por alguém que supostamente bebeu. Antes da Jari apenas para esses casos, os recursos eram julgados junto com as outras justificativas de infração de trânsito e suspensão do direito de dirigir. Nos departamentos tradicionais, foram julgados 3.818 casos de alcoolemia. Os infratores se livraram da cassação da Carteira Nacional de Habilitação em 522 julgamentos. A média de condutores punidos foi de dez por dia entre janeiro de outubro, em um período maior de trabalho na comparação com a nova Jari.

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