Corrida ou musculação. Qual o melhor para o cérebro?

O levantamento de pesos é uma das atividades físicas mais completas e eficazes. Trabalha vários grupos musculares em simultâneo, queima calorias e tonifica o corpo, deixando-o mais forte e saudável. Mas a nível cerebral, pouco ou nada faz. O contrário acontece com a corrida que, embora não seja o exercício mais recomendado para quem quer perder peso ou tem lesões, é uma atividade altamente benéfica para a mente. Segundo um estudo conjunto entre a Universidade de Jyvaskyla (Finlândia) e Universidade de Michigan (Estados Unidos), correr aumenta o número de células cerebrais. Esta alteração foi notada em ratinhos de laboratório, mas acredita-se que seja idêntica em pessoas.
Antes de obter esta conclusão, os investigadores dividiram os ratinhos em três grupos: num, o exercício principal era a corrida (durante 30 minutos e três vezes por semana), em outro era o levantamento de pesos (colocados no rabo dos roedores, que tinham que subir escadas) e no terceiro o treino de intensidade (em que os animais tinham que correr a diferentes velocidades enquanto levavam pequenos choques, para determinar o limite de cada um). Os ratinhos que correram tiveram um aumento significativo do número de células no cérebro, o que não se verificou nos outros animais. Em causa, está a sensação de relaxamento oferecida pela corrida e que não se aplica ao treino de força e intensidade – pois ambos deixam os atletas mais stressados, diz o estudo. Este estudo feito em ratos vem, porém, contrariar uma outra investigação. Um recente estudo do Laboratório de Neurociência Cognitiva da Universidade de British Columbia, nos Estados Unidos, revela que o treino de resistência – à base do levantamento de peso – é benéfico para o cérebro, defendendo que o treino de resistência é o que melhor reforça a massa cinzenta (e a muscular em geral) e o que consegue retardar, com eficiência, os efeitos do envelhecimento – que deixam o cérebro mais frágil, lento e incapaz de processar informação. Para o estudo, os investigadores analisaram um grupo de mulheres saudáveis com idades compreendidas entre os 65 e os 75 anos, mas que tinham tido pelo menos uma situação de perda de memória.

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