Vítimas de abuso querem encontrar Papa na Austrália

As 14 vítimas de abusos sexuais de religiosos nos anos 1970 e 1980 na Austrália querem se encontrar com o papa Francisco enquanto o cardeal australiano George Pell responde pela acusação de ter acobertado os casos. As vítimas foram a Roma para assistir o depoimento de Pell diante da Justiça australiana, que acontece por meio de vídeo conferência. O porta-voz do grupo, Philip Nagle, leu para jornalistas uma carta endereçada ao papa onde pedem ações para evitar novos abusos de menores no futuro. "Queremos um encontro para discutir o compromisso sobre os casos das crianças do passado e as do futuro, de forma que os crimes não se repitam". "Estamos cansados de ouvir o que George diz em depoimento sem demonstrar qualquer empatia pelas vítimas. Nós só temos mais dois dias em Roma e queremos ser ouvidos, queremos que mostrem interesse em nós e que, possivelmente, ajudem a mudar nosso futuro", acrescentou. Pell disse recentemente estar disposto a encontrar o grupo e que ajudará com o pedido de reunião com Francisco. O cardeal australiano, acusado de acobertar casos de pedofilia nos anos 1980 em seu país, admitiu, em depoimento, não ter "agido da forma como deveria" para evitar os crimes e "não ter fornecido as informações adequadas sobre o caso" às autoridades. Em longo depoimento realizado na noite de terça-feira, à Justiça britânica, ele ainda acusou seu predecessor em Melbourne, o arcebispo Frank Little, já morto, de ter abusado de menores. Pell, atual prefeito de Assuntos Econômicos do Vaticano, já foi arcebispo de Melbourne e de Sydney. Seu depoimento ocorre por videoconferência de Roma a uma comissão que investiga na Austrália as respostas dadas pela Igreja Católica a denúncias de abusos sexuais contra menores de idade.

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