Depois da revelação de Terry Crews sobre seu vício em pornografia, o assunto voltou à tona. Um estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, feito com 19 homens enquanto assistiam a filmes pornográficos mostrou que foram ativados nos cérebros dos voluntários os mesmo pontos de "recompensa" acionados quando um viciado vê sua droga favorita. Um outro estudo, desta vez da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, revela que o cérebro tem desempenho similar ao registrado em outras dependências, mas há restrições. "Depois diverge. Quando você vê pornografia, há aumentos nos dispositivos de aprendizado e recompensa. Porém, não é possível ver outros sinais", disse a pesquisadora Nicole Prause, segundo o Uol. Nicole observa que o cérebro de pessoas viciadas em jogos de azar dá pistas mais consideráveis. Naquelas que dizem sofrer da compulsão por pornô, a resposta é bem menor. Sendo assim, a pesquisadora conclui que os modelos científicos atuais apontam que pornografia não causa dependência.
