PF suspeita que pessoas ligadas a Lula tenham dificultado cumprimento de mandados

A Polícia Federal (PF) investiga o vazamento de informações sobre a deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato, após suspeitas de que pessoas ligadas ao ex-presidente Lula tenham dificultado o cumprimento dos mandados da operação. "Infelizmente, a gente tem indícios de um vazamento concreto de informações relacionadas a quebras de sigilo bancário e fiscal do ex-presidente", disse o delegado Igor Romário de Paula, acrescentando que um inquérito foi aberto dois dias antes da operação. De acordo com o G1, a PF já apurou que pessoas ligadas a Lula e seus familiares agiram para mobilizar pessoas que pudessem tentar prejudicar o cumprimento de mandados. Esse, inclusive, seria um dos motivos que determinaram a oitiva de Lula no aeroporto de Congonhas e não na Superintendência da PF em São Paulo. "O acesso à superintendência é complicado, pode ser facilmente obstruído por manifestantes", disse o delegado. "Esses vazamentos prejudicam, provas são destruídas e todos aqueles que tiverem atividade de obstrução à Justiça serão presos e processados. Eles [os vazamentos] facilitam a destruição de provas e o objetivo de toda investigação é conseguir provas", afirmou o procurador da República Carlos Fernando de Lima. Os investigadores dizem que há indícios de que tenha havido uma "limpa de documentos" antes do cumprimento dos mandados de busca e apreensão, especialmente na sede do Instituto Lula, em que computadores e materiais tenham sido retirados antes da operação ser realizada. O Instituto Lula afirmou que a investigação "cometeu uma arbitrariedade" com a condução coercitiva do ex-presidente Lula e agora buscam justificativas para essa medida. O instituto destacou que os próprios investigadores e o juiz Sérgio Moro reconhecem que não existe antecipação de culpa e comprovação de nenhum crime, então não faria sentido discutir destruição de provas de supostos crimes que não foram comprovados. O Instituto Lula ainda afirmou que há quebras de sigilo do ex-presidente desde agosto de 2015 e que todos os dados solicitados pela Justiça foram fornecidos.

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