"Fui censurado", diz ex-diretor do musical sobre Chico Buarque

Após ter a sessão de "Todos os musicais de Chico Buarque em 90 minutos" cancelada na exibição em Belo Horizonte, o ator e diretor Claudio Botelho se defendeu das acusações de racismo. De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo, o ator e diretor mineiro usou uma fala de seu personagem, diretor de um grupo de teatro mambembe, para improvisar em cima da situação política do país. Ele diz que se sentiu "censurado" em cena. De acordo com informações do jornal Estado de Minas, a polêmica começou após o ator ofender a presidente Dilma Rousseff durante a apresentação. Parte da plateia reagiu ao comentário aos gritos de “viva Chivo” e “não vai ter golpe”, se retirando em seguida do teatro. Em vídeos e áudio divulgados por internautas, é possível ouvir Botelho raivoso a dizer "o ator em cena é um rei. Ele não pode ser peitado por um negro, por um filho da p* que está em cena". O cantor e compositor Chico Buarque se manifestou por meio de seus assessores, retirando a autorização para Botelho usar suas canções em musicais. Segundo o ator e diretor, a sessão marcada para este domingo, em Belo Horizonte, e também cancelada, seria mesmo a última da turnê. "Faço esse espetáculo há dois anos, tem um momento em que meu personagem chega numa cidade imaginária e vê que ninguém vai ao teatro porque é o último capítulo da novela das oito. Nessa hora, sempre faço um "caquinho" com o que está acontecendo no Brasil. Já falei sobre o Cunha, por exemplo, e sempre fui aplaudido, sempre riram, sempre entenderam como piada. Ontem eu disse: "Será que o pessoal ficou em casa para ouvir que algum ex-presidente foi preso? Ou ficaram para ver se uma presidente recebeu o impeachment?", se defendeu o ator. (Notícias ao Minuto)

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