Maduro acusa Barack Obama de “estratégia imperial” para dominar América Latina

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou ontem sexta-feira (24) o presidente norte-americano, Barack Obama, de dirigir uma “estratégia imperial” que visa voltar a dominar os países da América Latina e o Caribe. Segundo Nicolás Maduro, a estratégia passa pela tentativa de “derrubar” governos como o da presidenta do Brasil, Dilma Rouseff, ou pedir mudanças em outros países, como a Venezuela. “Que fazer? Nos ‘fazemos a loucos’ (expressão venezuelana que quer dizer que alguém faz de conta que não percebe o que acontece)? Desconhecemos que há uma estratégia imperial para reconquistar a América Latina e o Caribe”, questionou Nicolás Maduro, ao falar no final de um Conselho de Ministros, em Caracas. O líder venezuelano acrescentou que a “estratégia imperial” é dirigida pelo “presidente [Barack] Obama”. “Há que dizer [isso]. Ele acredita que pode reconquistar (a região) com as suas garras imperiais”, disse Maduro, explicando que o propósito é “a dominação econômica, cultural, política e social, através das oligarquias internas” de cada um dos países da América Latina. Como exemplo, fez referência à alegada “campanha de infâmias e mentiras” contra Dilma Rouseff e a tentativa de combater “líderes honestos” como os presidente da Bolívia, Evo Morales, e da Nicarágua, Daniel Ortega, e a ex-presidenta da Argentina Cristina Kirchner. “Temos nadado contra a corrente, mas esses são os caminhos que devemos seguir”, disse, ressaltando que no seu caso é preciso “fazer grandes retificações do desgaste produzido por ser governo há 17 anos na Venezuela” e que “há que reconhecer que as oligarquias da direita estão retomando o guião (pequena bandeira de guerra) e a iniciar uma campanha para nos fazer desaparecer [governos de esquerda]”. Por outro lado, Maduro anunciou, durante o Conselho de Ministros, que o vice-presidente Executivo da Venezuela, Aristóbulo Istúriz, viajará nos próximos dias para a Índia, África e ao Brasil, para reforçar impulsar e fortalecer as relações bilaterais. (Agência Brasil)

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