SP reduz em 70% uso de sacolinhas um ano após lei, diz associação

A capital paulista reduziu em cerca de 70% o consumo de embalagens plásticas, um ano após a "lei das sacolinhas" entrar em vigor (5 de abril de 2015), segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas). As lojas só podem disponibilizar sacolinhas verdes ou cinzas, que além de reduzirem o impacto ambiental, são maiores, mais resistentes e cobradas individualmente. As sacolinhas com material bioplástico foram adotadas pela Prefeitura de São Paulo para alavancar a coleta seletiva em São Paulo e reduzir a quantidade de resíduos que são encaminhados para os aterros. A Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) não tem dados comparativos sobre o volume de resíduos coletados por ano por meio do Programa de Coleta Seletiva. Segundo a Prefeitura, o percentual de reciclagem na cidade, em relação ao total coletado, subiu de 1,06% na gestão anterior para cerca de 2,5% na administração do prefeito Fernando Haddad (2013-2016). A redução do consumo das embalagens se deve a diversos fatores, de acordo com a Amlurb. As sacolas têm capacidade maior de volume e de carga em relação ao modelo anterior, comportando mais produtos. Além disso, os supermercados, que antigamente diluíam o valor das embalagens nos preços dos produtos, vendem as sacolinhas à parte, em média ao custo de R$ 0,08 a R$ 0,10 centavos, exigindo que consumidor adquira apenas aquelas que necessita. A Amlurb também atribui a redução à conscientização da população. "As pessoas estão percebendo a necessidade de reutilizar nessa sociedade de consumo. O lixo não desaparece e não há mais espaço que dê conta desta grande produção de resíduos", explica Julia Moreno Lara, geógrafa e assessora de gabinete da Amlurb. De acordo com a Amlurb, as sacolinhas também são instrumentos de comunicação social e ambiental, já que nelas vêm escrito quais materiais separar e como separar, sem contaminação. Além da maior capacidade de carga, que exige menos sacolas, a própria composição das embalagens tem objetivo de reduzir o impacto ambiental e a produção de resíduos. No mínimo, 51% da composição das sacolas é bioplástico, obtido de recursos como a cana, a beterraba e o milho. O modelo anterior era feito de materiais derivados do petróleo. A sacola verde é para materias recicláveis e a cinza para não recicláveis. (G1)

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