Usina onde rejeitos de Mariana pararam pode se romper, diz Ibama

Analistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) afirmaram à TV Globo que a Usina Hidrelétrica (UHE) Risoleta Neves - também chamada Candonga -, afetada pelos rejeitos do desastre em Mariana, corre risco de se romper. De acordo com os técnicos, 10 milhões de metros cúbicos de rejeito estão apoiados em uma estrutura da usina. Candonga fica na cidade de Santa Cruz do Escalvado, na Região da Zona da Mata de Minas Gerais. O rejeito de minério depositado no local foi levado pelo “tsunami” de lama provocado pelo rompimento da barragem de Fundão da mineradora Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton. O desastre aconteceu em novembro de 2015. Nesta sexta-feira, analistas do Ibama e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente apresentaram o resultado de uma vistoria feita em áreas afetadas pelo rompimento. A visita durou cinco dias. Os técnicos percorreram 100 quilômetros a partir do complexo de Germano, onde fica a barragem de Fundão. No local, a segurança ainda não está garantida, segundo o Ibama. Apesar disso, os analistas ambientais dizem que os três diques de contenção construídos pela Samarco estão funcionando. Os técnicos vistoriaram oito pontos dos 700 hectares de vegetação replantados até agora e disseram que encontraram erosões em todos os locais. Em caso de chuva, conforme os especialistas, a erosão facilita a chegada de sedimentos aos rios. Ainda segundo o Ibama, a Samarco identificou 68 afluentes que foram afetados pela onda de rejeitos, mas o número pode ser maior e será preciso fazer um novo mapeamento. O instituto informou que ao menos 15 outros afluentes não estão sendo recuperados. Um relatório será encaminhado para a Samarco para que todas as intervenções necessárias sejam feitas antes do próximo período chuvoso. A mineradora informou que suas estruturas de barragem e de diques estão estáveis.

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