Defesa Civil condena imóveis do ‘Minha Casa, Minha Vida’ em Pernambuco

Imóveis do programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida” foram condenadas pela Defesa Civil de Catende, na Mata Sul de Pernambuco. Na quadra 5 do condomínio residencial Alto da Jaqueira, as residências apresentam problemas estruturais: rachaduras nas paredes e calçadas, portas cedendo e piso desnivelado. Pelo menos 12 casas já foram comprometidas por “erro de engenharia”, segundo a Defesa Civil. Ainda há famílias morando em 11 destes imóveis. O conjunto habitacional tem 983 casas – a obra, entregue há quase dois anos, foi orçada em R$ 41 milhões. Por meio de nota, a Caixa Econômica Federal informou que não pode apontar culpados e que medidas serão tomadas depois da análise de documentos. O banco afirmou que no residencial há 41 unidades invadidas e que estão sob processo judicial de reintegração de posse. O aposentado Márcio Roberto da Silva disse que está com medo de ficar na casa. “A gente fica sem saber o que fazer”, disse. Já a dona de casa Alexsandra da Silva, classificou a situação como preocupante. “Quando chove a gente nem consegue dormir. Se tem essas casas, é porque a gente precisa. Agora não tem como sair, porque não tem para onde ir. Está tudo rachando. Quando chove entra água pelas paredes. Se essa casa cede com a gente dormindo?”, afirmou a moradora em entrevista à TV Asa Branca. A Defesa Civil do município orientou os moradores da quadra 5 a deixarem os imóveis. O relatório do órgão aponta que as casas foram construídas em cima de um aterro. O coordenador da Defesa Civil municipal, Paulo Ricardo Lins, disse que “o resultado da análise que foi feito juntamente com a Codecipe [Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco]. Após o levantamento de áreas de riscos, que fazemos periodicamente, foi constatado que a quadra 5 está totalmente comprometida por má compactação do solo. Foi erro de engenharia mesmo”. Segundo ele, o solo da quadra está cedendo. “Ela está movimentando o solo, encharcando com as fortes chuvas e colocando os moradores em situação de risco. Já foi feita a documentação necessária, administrativamente por parte do município e do estado e enviado para a Caixa”. Ricardo Lins afirmou que as rachaduras são cada vez mais visíveis e que não há local para alocar as pessoas.

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