Empresários baianos recebem incentivos para investir em Portugal

O empresariado baiano, assim como acontece atualmente em todo o país, tem sentido os efeitos das crises política e econômica que atingem a saúde financeira das empresas, ceifa postos de trabalho e impede a realização de novos investimentos. Diante desse cenário adverso, a GO Engenharia (de Portugal) e a Connepar Consultoria (Brasil) apresentam nesta sexta-feira (6), no Hotel Porto Belo, em Salvador, a possibilidade de ampliação de negócios para Portugal. Segundo o diretor da Connepar, Alfredo José Malafaia Casaes, a intermediação da GO Engenharia facilita a entrada do empresário brasileiro no mercado europeu. O evento é realizado em parceria com a Federação das Indústrias do Estado (Fieb). De acordo com Alfredo Malafaia, a ampliação da área de atuação das empresas baianas surge através da política de desenvolvimento empreendida pela União Europeia, que criou fundos para auxiliar no processo de desenvolvimento dos países que integram o bloco econômico. "Portugal é um dos destinos aonde é possível receber esses incentivos que incrementam o processo industrial do país, não só com empresas portuguesas como também com empresas estrangeiras". Diante desse contexto, a GO Engenharia realizou, em São Paulo, dos dias 24 a 29 de abril, uma rodada de negociação para atrair empresários e investidores brasileiros. Após o evento da capital paulista, o destino da rodada de negócios passou a ser a capital baiana, na tentativa de atrair a atenção do empresário local para o Mercado Comum Europeu.
A ideia, segundo o diretor da Connepar, é "falar para o investidor baiano sobre a possibilidade de ampliar seus horizontes e entrar em novos mercados, sobretudo diante da recessão que atinge o mercado brasileiro", explicou Alfredo Malafaia, ao enfatizar que o cenário de crise no Brasil levou os empresários a suspender seus investimentos e retardar novos projetos. O diretor da Connepar explica que desde a crise internacional de 2009, um fundo foi criado com dois focos específicos, sendo o primeiro de investimentos, utilizado para salvar negócios dos países europeus. Já o segundo foco de atuação permitiu a criação de um fundo capaz de auxiliar na execução dos projetos parados devido à recessão econômica. Segundo Alfredo Malafaia, o empresariado da Bahia será convidado a participar do projeto. "Serão apresentadas durante os quatro dias de rodada de negociação na Bahia, a possibilidade de os empresários baianos ampliarem seus negócios para o mercado europeu". Avançada a fase de negociação, é assinado um contrato, seguido de aprovação do projeto e, imediatamente, o início da parceria internacional. O fundo permite o investimento de até 25 milhões de euros nos projetos brasileiros. Do valor necessário para a instalação da empresa em Portugal, por exemplo, 33% são de recursos a fundo perdido, 33% são liberados como empréstimo para ser pago em até seis anos e 33% do capital próprio da empresa interessada no mercado internacional.

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