O Egito não escolhe vítimas nem lugar. O objetivo é instalar o medo pelo mundo inteiro e é para isso que servem os ataques terroristas. O páis, por exemplo, é um dos destinos mais escolhidos dos jihadistas, e os efeitos repercutem-se de várias maneiras, tanto no próprio país como no estrangeiro. Na sequência dos vários ataques ali já realizados, a British Airways, uma das maiores transportadoras aéreas do mundo, optou por abandonar as ligações para Sharm el Sheikh, um dos principais motores turísticos do Egito. A ordem já tinha sido dada pelo governo britânico após o desastre aéreo do avião da Metrojet no deserto do Sinai, onde morreram 224 passageiros. Até hoje, reside a suspeita ainda não confirmada que uma bomba teria sido colocada naquele avião. Através de um comunicado enviado ao The Independent, a British Airway esclarece as razões da decisão: “A segurança dos nossos clientes vai ser sempre a nossa prioridade e por isso decidimos suspender as ligações entre Gatwick [Reino Unido] e Sharm el Sheikh [Egito] por tempo indefinido. Os clientes que já tinham comprado bilhetes para a altura do inverno serão reembolsados na totalidade ou terão a opção para utilizar o dinheiro para comprar ingressos para um novo destino”.