Não é preciso ir muito longe para encontrar ricas e surpreendentes variedades de queijos. O Brasil hoje é um dos maiores produtores mundiais da iguaria e fabrica tanto aqueles típicos de outros países quanto os legitimamente brasileiros, como o famoso queijo minas frescal. Segundo Fábio Zoehler, sommelier de cervejas do e-commerce Drink Beer, em termos de harmonização, o mais comum, no Brasil, é a associação com vinhos. “Contudo, poucos sabem que a combinação do queijo com a cerveja é ainda mais fácil do que a com vinhos tintos, não havendo conflitos de sabores com os taninos. A cerveja é uma bebida de uma versatilidade incrível e traz nessa junção extrema riqueza, proporcionando ao paladar uma complexidade fora de série”, afirma. A sugestão para o queijo minas frescal, por ser uma variedade não muito gordurosa da iguaria e de sabor delicado, é harmonizar com uma cerveja do estilo Helles, como a da cervejaria Bamberg, por exemplo. Muito tradicional em Munique, fácil de ser bebida e extremamente refrescante, essa cerveja de coloração amarelo claro, corpo baixo, amargor leve e 5% de teor alcoólico, possui marcante presença de malte, pão, caramelo e floral do lúpulo. O cobiçado e saboroso queijo fungo branco brie é o oposto do minas frescal. Bastante gorduroso, essa variedade acompanha bem cervejas do estilo tripel, porque cervejas maltadas com queijos maturados e com notas amendoadas Excelente e ricos em sabores, um dos exemplares de queijos curados emmental vai muito bem com cervejas do estilo IPA, porque cervejas mais lupuladas, portanto mais amargas, com queijos mais salgados, acres, azedos E, para finalizar, o gorgonzola, mais famoso entre os representantes de queijos fungo azul acompanha bem rótulos do estilo Belgian Strong Ales, Strong Porters, Barley Wines, Stouts e Imperial Stouts porque são Cervejas fortes e com maior residual de açúcar com queijos azuis.
