Com a cabeça raspada e visualmente abatido, Felipe Heiderich gravou um vídeo dizendo que é inocente de todas as acusações que foram feitas. Ele primeiramente diz que sua vida conjugal estava normal até o dia 12 de junho. Segundo ele, Bianca o comunicou que teria descoberto sua homossexualidade e o acusou de abusar sexualmente de seu filho. Felipe revela que entrou em desespero e tomou alguns comprimidos de Rivotril para “dormir”, negando que tenha tentado se suicidar. “Eu não sei quem compra um frasco de veneno e toma a dose mínima tentando se matar. Eu nunca pensei em me matar”, disse ele. No vídeo ele tenta pedir perdão para a igreja, caso esse episódio tenha feito alguém se enfraquecer na fé. “Só de achar que eu tenha sido uma vergonha para o Evangelho já causa um dor insuportável no coração”, afirma ele que era pastor da AME (Associação Mundial de Evangelização e Ensino). “Deus não tem nada a ver com isso”. Ele ainda acusa sua ex-esposa de ter o internado como louco no Hospital Vitória, onde ele ficou por oito dias até que sua mãe conseguiu tirá-lo dali. “Foram oito dias de terror, sem atendimento, sem explicação até que minha mãe descobriu onde eu estava e veio me resgatar. A minha esposa levou um advogado na clínica e me ameaçou pedindo a anulação do casamento ou um divórcio consensual abrindo mão de tudo”, revelou. Foi só depois dele ter saído do hospital é que ele descobriu que havia um mandato de prisão contra ele. Então ele foi até a delegacia, prestou depoimento e se entregou. “Eu fui acusado, julgado, sentenciado”, diz ele citando a história de José. “No meu último dia da prisão e eu fui aplaudido pelos presidiários e pelos policiais”. Felipe afirma ainda que só há um laudo sobre possíveis abusos sexuais no filho de Bianca Toledo e que esse laudo afirma que ele é inocente. Sobre a homossexualidade Felipe não comentou.