O Ministério Público do Distrito Federal cobra que o governo de Brasília promova a retirada de mais de 30 antenas de celular instaladas nas proximidades de escolas. O MP alega que as antenas põem em risco a saúde das pessoas que frequentam os locais. Por meio do sindicato que as representa, o Sinditelebrasil, as operadoras de telefonia afirmam que se houver a retirada, tal como deseja o Ministério Público, algumas das regiões da capital federal sofrerão com apagões de telefone e serviços de internet. Uma dessas áreas fica a cerca de 5 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. O sindicato garante que as antenas são seguras e suas instalações obedecem a regras da Anatel. Afirma, ainda, que a retirada das antenas infringe uma lei federal. Alguns poderiam pensar que a mudança de local das antenas resolveria o impasse. O presidente do sindicato, Eduardo Levy, afirma que a situação não é tão simples: “A mudança de cada antena custa o equivalente a R$ 500 mil. Sem falar que cada antena daquela é vital para a cobertura em suas áreas. Mudá-las de lugar exige, além de dinheiro, toda uma preparação”.
