MPF reafirma ligação de mulher de Cunha com corrupção

Lava Jato O Ministério Público Federal (MPF) reafirmou que o inquérito contra a mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Cláudia Cruz, permaneça sob a jurisdição da 13ª Vara Federal em Curitiba, presidida pelo juiz Sérgio Moro. A defesa da jornalista havia alegado a “incompetência” de Moro para julgar o caso, pedindo que o processo fosse transferido para o Rio de Janeiro. Em petição, o MPF argumentou que a mulher de Eduardo Cunha tem ligação com o “esquema criminoso” instalado na Petrobras. O MPF também reforçou a conexão entre os crimes a ela atribuídos com os fatos apurados no escândalo de corrupção, cartel e propinas na estatal. Cláudia Cruz é formalmente acusada por lavagem de dinheiro e evasão de divisas em processo que apurou pagamento de propina de US$ 1,5 milhão a Eduardo Cunha no exterior. A propina teria sido desviada de contrato de aquisição, pela Petrobras, de direito de exploração de um campo petrolífero no Benin, na África. O dinheiro, ainda segundo o MPF, abasteceu contas em nome de off-shores e trusts usados para pagar faturas de cartões de crédito internacional utilizados por Cláudia Cruz. O dinheiro gasto com itens de luxo é incompatível com o patrimônio e os ganhos lícitos do deputado. “Em se tratando do mesmo esquema criminoso, da mesma sociedade de economia mista vitimada, do mesmo diretor internacional corrompido, não é preciso muito esforço cognitivo e argumentativo para concluir que os casos são conexos e devem ser julgados pelo mesmo juízo”, escreveu o MPF na petição.

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