Aplicativo Mosquito Zero é lançado em Salvador

Bairro com maior índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti em Salvador, a Palestina foi escolhida para o lançamento do aplicativo Mosquito Zero, ontem, com panfletagem, distribuição de cartazes e orientações aos moradores. Segundo o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), de junho, o bairro apresenta 4,6% de focos a cada 100 imóveis. Atrás apenas do Itaigara (com 3,6%), bairro que receberá as mesmas ações da Palestina. Informar focos, registrar casos suspeitos das doenças, consultar unidades de saúde próximas e transmitir dados sobre saneamento básico são atributos do aplicativo desenvolvido por funcionários da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Vencedora do concurso Ideias Inovadoras, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), a nova ferramenta - idealizada pelo gerente de projeto Alex Sandro Correia e pelo analista de sistemas Tadeu Chagas - foi a única no Brasil a ter o aval do Ministério da Saúde. Disponível para o sistema Android, o aplicativo deverá transmitir, inicialmente, informações enviadas a partir desses dois bairros. Os dados irão para o Ouvidoria Geral do Município, que encaminhará para os respectivos órgãos municipais. Segundo Tadeu, a partir do cadastramento, o usuário terá condições de transmitir fotos de focos do mosquito, transmitir informações georreferenciadas e informar se apresenta sintomas das doenças (dengue, zika e chikungunya). "Além disso, pode mandar dados sobre saneamento básico, se o local tem abastecimento de água, rede de esgoto e coleta de lixo, por exemplo", explicou. "Isso possibilitará que o gestor tome as decisões com base nos dados de determinada área", completou.

Projeto-piloto: Alex Sandro explicou que o aplicativo faz parte de um projeto-piloto, razão pela qual foram selecionados os dois bairros com maiores índices de infestação na capital. "A ideia é chamar a responsabilidade para a população, pois 80% dos focos estão nas casas", apontou.

Índices da Palestina: Moradora do bairro da Palestina há 23 anos, a dona de casa Eliete Ferreira, 48 anos, ouviu atentamente as orientações dos profissionais do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A moradora garantiu que costuma tomar todos os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito em casa. "É realmente muito preocupante saber que a Palestina está com esse alto índice de infestação. Conheço vários casos de pessoas que ficaram doentes, tanto na minha família quanto na vizinhança", lamentou a dona de casa. "Aqui, na minha residência, tenho o maior cuidado com as plantas, com o tanque e as garrafas", ela acrescentou.

Negligência prejudica: Para o comerciante Adalberto Lopes, 54, o trabalho de quem toma precauções para evitar os focos é prejudicado por quem é negligente. "Já perdeu a graça com tanta propaganda que passa na televisão, mas o povo não toma jeito. Assim não tem dinheiro que chegue", criticou o morador.

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