Holanda quer ampliar direito à eutanásia

O governo holandês pode aprovar em breve um novo projeto de lei para consentir o acesso ao suicídio assistido" para as pessoas que não estão doentes terminalmente, mas que acreditam que já cumpriram todos os seus objetivos na vida e que por isso podem dar um fim a ela. A proposta é dos ministros da Saúde, Edith Schippers, e da Justiça, Ard van de Steur, do país que ressaltaram a importância em dar aos holandeses que sentem que o seu ciclo vital já foi concluído o direito legal de morrer com assistência de uma equipe especializada. Na Holanda, o direito à eutanásia foi introduzido na lei em 2012, mas apenas para certas condições, com um controle médico rígido e para pacientes de doenças terminais ou que sofrem de dores insuportáveis. O país é um dos poucos ao redor do mundo que tem uma lei como essa. Os dois ministros explicaram ao Parlamento do país que, após uma longa análise da questão, os anciões com uma vontade bem justificada de morrer devem ter o direito de consumir remédios e de serem assistidos por uma equipe médica de qualidade para por um fim na sua vida independentemente do fato de estarem ou não doentes. O projeto de lei fará justiça, de acordo com os ministros, a um legítimo e crescente desejo expresso pelas classes mais velhas da sociedade: o de morrer. No país, apenas no ano passado, mais de 5,5 mil pessoas morreram por eutanásia, representando 3,9% dos falecimentos da nação europeia naquele período. A nova "prática", no entanto, não será considerada exatamente como uma eutanásia e deverá ser realizada por profissionais ultra-qualificados e por um psicólogo ou psiquiatra que julgará se os motivos para o "suicídio assistido" não são causados por um impulso momentâneo ou por pressões externas indevidas. Além disso, os familiares do paciente não serão autorizados a administrar os remédios "mortais" para que eles não influenciem negativamente no processo. (Ansa)

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