Satélite feito por estudantes de SP será lançado nesta sexta (9)

Alunos do ensino fundamental da Escola Municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves (Etec), de Ubatuba (SP), contribuíram para o desenvolvimento de um satélite, conhecido como UbatubaSat ,que será lançado nesta sexta-feira (9) do Centro Espacial Tanegashima, no Japão. O lançamento do satélite pode ser acompanhado pela internet, no link disponibilizado pela Jaxa, a agência espacial do Japão. O satélite ficará na Estação Espacial Internacional (ISS) e será colocado em órbita no dia 19 de dezembro. O projeto é uma parceria com Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) A AEB arcou com os custos dos testes e do voo do satélite para estação espacial, além de incluir os alunos no programa Satélites Universitários, criado para fomentar o desenvolvimento de satélites nas universidades brasileiras. "Todos os alunos se envolveram bastante com os temas, como eletrônica e física, e aparentemente é uma coisa que pode contribuir no médio prazo para a formação de pessoas para atuar na área de ciência e tecnologia", disse o tecnologista Gabriel Figueiró, da Diretoria de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB. O professor de matemática Cândido Moura, coordenador do projeto, explica que a ideia surgiu em 2010, com a notícia de que a Interorbital Systems, empresa da Califórnia, tinha desenvolvido um foguete de baixo custo e estava comercializando kits de microssatélites. "Entramos em contato com a empresa para saber os custos, que, na época, eram cerca de 8 mil dólares. Os alunos seriam os mais jovens do mundo a estarem integrados em um projeto espacial e precisaríamos de suporte técnico para desenvolver o projeto", conta. Foi assim que o professor entrou em contato com o Inpe, que se prontificou a apoiar o projeto. "Quando mostrei o projeto ao coordenador de Engenharia e Tecnologia Espacial, Mário Quintino, ele ficou encantado e falou que o Inpe estaria no projeto", lembra Cândido Moura. Os alunos que participaram da construção do satélite tiveram a oportunidade de viajar para o Japão e para os Estados Unidos, onde conheceram a Nasa. "Quando a primeira turma do projeto estava no 8º ano, eles escreveram um artigo e o submeteram ao principal congresso aeroespacial do Japão. O documento foi aceito e 12 alunos foram para o Japão patrocinados pela Unesco", destaca Moura. Uma das alunas que participou do projeto, Nathalia Martins da Costa, tinha 11 anos na época. Para ela, o UbatubaSat foi decisivo para a escolha do curso de Engenharia Eletrônica. "Foi uma experiência muito importante na minha vida, porque me ajudou a ter um foco e saber do que realmente gosto. Hoje, sou muito interessada na área de eletrônica e quero fazer uma faculdade voltada para isso", revela a jovem de 17 anos. As informações são do Portal Brasil.

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