Tireoidite aumenta o risco de aborto espontâneo; saiba mais

O sistema endócrino é uma das principais redes de comunicação do corpo e controla inúmeras funções. Se algo vai mal, compromete a produção dos hormônios tireoidianos T3e T4, fundamentais para a vida saudável das mulheres. A longo prazo, a inflamação, que pode ser aguda, subaguda ou crônica, acomete as funções vitais da tireoide. Desequilíbrio no aparelho reprodutor, alterações menstruais, interferência nos hormônios sexuais, dificuldade de ovulação são os sintomas mais comuns entre as pacientes diagnosticadas com o problema. “Dos distúrbios pela Tireoide, a infertilidade e o aborto espontâneo são fáceis de identificar e tratar”, explica o imunologista Ricardo de Oliveira, diretor médico do RDO Diagnósticos Médicos. “O maior problema é que os agentes causadores das alterações placentárias são os anticorpos Anti-Tireoide, sendo que as pacientes ainda não têm as alterações hormonais”, afirma. Saiba mais...

A situação é tão comum que, anualmente, o Brasil registra cerca de 2 milhões de casos de abortos espontâneos de repetição. A grande maioria das mulheres nestas condições apresenta duas ou mais causas imunológicas. A mais frequente, no entanto, é a tireoidite autoimune.

Antes, um check-up
Uma gama de exames faz parte do pacote de pré-natal. As futuras mamães sabem que, se atentar a alguns pequenos cuidados antes de engravidar, é garantia de saúde e bem-estar. A gravidez é, naturalmente, um fator de estresse para a tireoide, porque a glândula precisa fabricar até 50% mais hormônios para dar conta tanto da mãe quanto do bebê. “Por isso, incluir na rotina exames de dosagem dos hormônios e anticorpos anti-tireoidianos é de extrema importância para detectar qualquer disfunção da glândula a tempo”, orienta Dr. Oliveira.Basta um exame de sangue simples. “Mulheres com idade superior a 30 anos, história familiar de hipotireoidismo, doenças autoimunes, as submetidas à radiação cervical ou que apresentam sintomas claros de hipotireoidismo integram o grupo de risco e merecem atenção e acompanhamento médico frequentes”, destaca o médico.Se confirmado o diagnóstico e os alteração nos hormônios, o tratamento é iniciado. Somente quando a doença estiver sob controle é que a mulher pode engravidar. “O tratamento feito antes da gravidez, diminui os riscos de aborto espontâneo e de parto prematuro. As complicações podem surgir em mulheres que não se submeteram a qualquer tipo de tratamento durante as primeiras 18 semanas de gestação, período em que o feto ainda depende dos hormônios da mãe”, exemplifica. Além disso, no momento de engravidar, a paciente deverá iniciar a utilização de Prednisona – um corticoide que não atravessa a placenta – até 20 semanas de gestação para evitar o processo inflamatório.


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