No Brasil, homens fazem mais sexo oral que mulheres

Diversas pesquisas são realizadas pelo mundo sobre uma prática comum: o sexo oral. Entre as descobertas mais recentes sobre o tema, tem aumentado o número de pessoas que pratica sexo oral. Porém, alguns estudos estrangeiros mostram uma desigualdade de gênero: os homens fazem menos e recebem mais do que as mulheres. Na última versão disponível da Natsal (Pesquisa Nacional de Atitudes Sexuais e Estilos de Vida), com dados de 2012 de mais de 15 mil britânicos entre 16 e 74 anos, a disparidade aumenta conforme a faixa etária. Entre 33 e 44 anos, 80% dos homens dizem receber sexo oral contra 75% das mulheres. Na idade de 45 a 54, a parcela masculina que desfruta da prática é de 71% em comparação a 63% das entrevistadas do sexo feminino. E apenas 35% das mulheres de 55 a 64 anos ganham o estímulo contra 52% dos homens na mesma faixa etária. A diferença na reciprocidade não se restringe aos mais velhos. Em uma pesquisa com 900 estudantes universitários canadenses, realizada em 2013 e publicada este ano no Jornal Canadense de Sexualidade Humana, mais mulheres (59%) reportaram ter feito sexo oral do que os homens (52%). Além disso, mais do dobro de garotas (26%) do que rapazes (10%) disseram que realizaram a prática no parceiro, mas não receberam o agrado de volta. Segundo Jessica Wood, uma das autoras do estudo e pós-doutoranda na Universidade de Guelph, no Canadá, uma das explicações para essa desigualdade pode estar na ideia dos papéis sexuais. Tradicionalmente, as mulheres sempre foram vistas como passivas e submissas, enquanto os homens ocupavam o lugar de dominantes. “Apesar desses conceitos terem mudado ao longo dos anos, ainda há evidência de que esses papéis sexuais influenciam nossas ideias sobre quem tem direito a dar e receber prazer”, explica.

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