A foto de um candidato aparece na sua caixa de e-mail ou pula na tela do seu celular. Ao lado do rosto sorridente, um pedido: dê dinheiro para minha campanha. A situação será mais comum em 2018 do que em qualquer outra eleição, segundo a expectativa de candidaturas que começam a se organizar e de consultorias em busca de clientes para o pleito. É uma conta simples: sem as contribuições de empresas (proibidas pelo Supremo Tribunal Federal em 2015), políticos vão precisar ampliar canais de arrecadação. Já terão o reforço do fundo eleitoral de aproximadamente R$ 2 bilhões criado neste ano pelo Congresso, mas esperam também a verba das campanhas virtuais. Levantamento da Folha mostrou que, na campanha de 2016, a primeira sem financiamento empresarial, doações de pessoas físicas corresponderam a 43% dos recursos obtidos pelos candidatos. Na eleição de 2012, o percentual era de 25%. (Bocão News)