O Ba-Vi começou como jogo da paz, mas terminou na delegacia. Após a confusão generalizada entre jogadores do Bahia e do Vitória, o vice-presidente do Tricolor, Vitor Ferraz, concedeu entrevista ao site GloboEsporte.com e informou que iria orientar os atletas do Tricolor a prestar queixa por agressão na delegacia.
“Quanto às agressões sofridas pelos jogadores do Bahia, fato flagrante, que não há como negar, o Bahia vai dar todo o suporte jurídico para os atletas agredidos, porque não se pode admitir esse tipo de agressão em uma partida de futebol. (...) Saindo daqui agora, vamos conversar no hotel, e é possível que, ainda hoje (domingo), tomemos alguma providência”, explicou Vitor.
Mais tarde, em contato com o A Tarde, ao ser perguntado sobre quais jogadores seriam alvo da denúncia, o vice-presidente do Tricolor preferiu não citar nomes. “Os atletas que agrediram Vinicius”, disse.
Nas imagens é possível ver o meia sendo agredido por três jogadores rubro-negros: Kanu, Denílson e Yago.
Insatisfação de Guto
O primeiro clássico do ano teve um final inesperado. Aos 34 minutos do segundo tempo, a partida foi encerrada por insuficiência de jogadores do Vitória, mandante da partida, quando placar indicava 1 a 1.
Em entrevista coletiva após o jogo, Guto Ferreira criticou a postura do Vitória, uma vez que Bruno Bispo, último jogador do Leão a ser expulso, forçou para receber o cartão.
“Foi um triunfo do Bahia, mas que não tem aquele gostinho porque não foi possível terminar como deveria terminar. Não cabe a nós julgar e tomar decisões por eles. Em outras partidas, tivemos essa dificuldade e sempre honramos e seguimos fortes até o final. Em dois Ba-Vis, saímos inferiorizados, com derrotas, mas, mesmo estando inferiores no número de jogadores, jogamos até o fim”, avaliou Guto.