No último sábado (22), a Netflix demitiu um dos seus principais executivos, Jonathan Friedland, por persistir em usar insultos racistas com outros funcionários da empresa. Em memorando enviado por Reed Hastings, CEO da Netflix, ele relata os três incidentes com Friedland. A primeira, ele teria utilizado a palavra “nigger” em uma reunião sobre palavras sensíveis. O termo é um tabu nos Estados Unidos e considerado ofensivo. Na ocasião, Friedland se desculpou, mas alguns meses depois, em um evento voltado para funcionários negros, o executivo não tocou no assunto. Na semana passada, Hastings soube de outra situação e resolveu demitir o funcionário. Dois colegas de trabalho teriam tentado ajudar Friedman após os incidentes, mas ele voltou a usar o termo “nigger” para atingí-los. “Jonathan contribuiu muito (para Netflix) de várias maneiras, mas seu uso da palavra que começa com N em pelo menos duas ocasiões no trabalho mostrou uma falta atenção e sensibilidade em relação a questões raciais que não correspondem aos valores da nossa empresa”, escreveu Hastings. (BB)