Se desesperar porque as coisas não saem conforme o previsto, especialmente em tempos difíceis como o presente, não é algo característico de um bom gestor. Empreender é também administrar, e todo administrador que se preze vai resolver estrategicamente os problemas de sua empresa. A grande questão é que os empresários, em sua maioria, não estão preparados para enfrentar ameaças. Há quem goste de riscos e há também o perfil mais conservador, cuja sobrevivência vai depender da estabilidade contínua do negócio. Esse último é o retrato da imaturidade profissional, e de certo modo emocional, para se lidar com os altos e baixos do mercado – aqui se encaixa o famoso ditado “quem não arrisca, não petisca”. Diz-se que o sucesso do negócio começa pelo comportamento do consumidor, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF). E faz sentido pensar sob essa ótica durante nossa atuação, para entender em que momento o consumidor dá sinais de que nossas empresas precisam mudar a rota e ter novas estratégias. Este também é um dos nossos principais desafios enquanto chefes de nós mesmos. Outro fator importante é a empatia. Um gestor que se coloca no lugar dos funcionários faz com que eles se sintam valorizados e, consequentemente, vistam a camisa da empresa e deem o seu melhor por ela, mesmo em tempos difíceis como estes que estamos vivendo. Como diz a célebre frase de Albert Schweitzer, “o exemplo não é a melhor forma de educar, é a única”. (Metropoles)